O Tiguan deve voltar ao mercado brasileiro, segundo informações da Volkswagen. Ainda é um processo de estudo para o SUV que está fora do nosso mercado desde 2021 e que ocuparia um lugar acima do Taos.
A volta do Tiguan ao Brasil se tornou possível após a Volkswagen colocar o modelo disponível para venda aos argentinos. O SUV é importado e por lá usa o motor 2.0 turbo de 220cv com câmbio automático de sete marchas. Faz sentido que o volume importado seja dividido também com o mercado brasileiro.
E por que já chegou na Argentina e aqui nada? A resposta é que o Brasil tem uma lei de emissões de poluentes e consumo de combustíveis diferente da Argentina e do México, onde o carro é produzido. Com isso, a chegada do SUV só é possível após estudos de adaptação do motor, o que não é algo complexo porque o Jetta foi um dos veículos da VW que superou esse obstáculo.
Embora o Taos tenha de alguma forma substituído o Tiguan em 2021, ele não supriu todas as necessidades dos compradores do SUV maior, de sete lugares. Acima do Tiguan estará um SUV elétrico, o ID.4, já confirmado pela empresa alemã.
Aguardemos os estudos sobre o Tigual AllSpace. Quando ele chegar vai brigar com o Caoa Chery Tiggo 8 Pro e também com o Jeep Commander. A vantagem por enquanto é do carro da Caoa, que tem versão híbrida. O carro da VW só tem versão híbrida na Europa, que não justificaria por enquanto os custos aqui.
Custo é algo que também pesa para a Volkswagen trazer o SUV ao Brasil. O Tiguan no México custa algo em torno de R$ 185 mil (o Taos custa por lá cerca de R$ 145 mil). Por aqui o Tiguan vai custar mais caro pelos custos de importação e impostos de venda. Vale lembrar que o Commander, da Jeep, custa pouco mais de R$ 320 mil e tem fabricação nacional.