Paralisação de 20 dias começa dia 12 de julho e pode ser estendida caso fornecimento não seja normalizado, afirma sindicato.
Menos de 10 dias depois de voltar ao trabalho, os mais de 2 mil trabalhadores da unidade de Taubaté/SP foram comunicados pelo sindicato que vão voltar a entrar em férias coletivas. A Volkswagen deve parar a produção por mais 20 dias, a começar em 12 de julho.
Desta vez, além da falta de semicondutores, que afeta a produção de carros em todo o mundo, a montadora está com problemas para receber módulos de airbag, presentes em todos os modelos de carros fabricados no país.
Depois do fim da linha do Up, em Taubaté atualmente são fabricados os modelos Gol e Voyage. Em breve, a planta também fabricará o Polo Track, novo modelo de entrada da marca, que pode de uma vez só aposentar Gol e Fox. A montadora ainda não confirma.
Volkswagen volta a parar fábrica: a quarta do ano
Além da parada deste mês por falta de peças, em março a montadora também paralisou as atividades em todas as suas fábricas por causa do agravamento da pandemia no país. Março foi o pior mês em casos e mortes por Covid-19 desde o início da pandemia. Foram 12 dias de parada, que de certa forma ajudaram a montadora a lidar com a falta de semicondutores.
Em maio, nova paralisação em Taubaté, de pouco mais de uma semana, para a implantação de um novo processo produtivo. Outro respiro para o desabastecimento de semicondutores.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, a nova parada de julho pode ser estendida em mais 10 dias, a depender do fornecimento tanto de semicondutores quanto de módulos de airbag.