O GP do Japão repetiu a tempestade teimosa do GP de Singapura. Teve muita água, equipes de olho na previsão do tempo, parada na prova, punição pra Ferrari e Max Verstappen no topo do pódio. Tirando a chuva, era tudo o que o holandês precisava para ser bicampeão mundial da Fórmula 1.
A diferença crucial para o GP anterior foi que Verstappen largou na frente. Assim ele e Leclerc protagonizaram uma disputa firme pela primeira posição. A possível vitória da Ferrari naquele momento poderia adiar matematicamente o título mais uma vez.
Todos os pilotos largaram com pneus intermediários, mas após a terceira volta a corrida foi paralisada. Havia muita água na pista. A corrida parou por quase duas horas, até que a água deu uma trégua e todos voltaram com pneu de chuva. Devido a essa longa parada o GP foi encurtado pelo limite de tempo. Foram apenas 28 voltas, pouco mais da metade do previsto.
Carlos Sainz, da Ferrari, rodou. Alexander Albon também teve que abandonar. Aí a organização da prova no protagonizou uma cena bizarra. Enquanto Pierre Gasly estava em alta velocidade no circuito, um trator estava na pista para retirar um carro. Ele acionou a equipe pelo rádio dizendo que aquilo era inaceitável.
Na parte final da corrida Verstappen chegou a abrir 17 segundos sobre Leclerc. Na parada nos vocês houve mudança nas colocações. Verstappen se deu bem com sua vantagem, mas Leclerc foi ultrapassado por Perez
Na reta final a vantagem de Max para o segundo colocado subiu para 27 segundos e o atual bicampeão conquistou sua 12ª vitória na temporada.
No pódio teve a dobradinha da RedBull, com Carlos Sainz em segundo e Charles Leclerc ficou em terceiro com a Ferrari.