Vendas de carros elétricos e híbridos mais que dobram no país

De cada 100 carros eletrificados vendidos no Brasil, 25 já são puramente elétricos.

O que a gente já percebe olhando para o trânsito foi confirmado em números. A Anfavea, associação dos maiores fabricantes de carro do Brasil, divulgou hoje que as vendas de carros elétricos e híbridos mais que dobraram no país em um ano.

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Em outubro deste ano foram comercializados 9,6 mil modelos eletrificados, contra 4,4 mil em outubro de 2022, alta de 114%. Crescimento também na comparação com setembro deste ano, quando 8,4 mil modelos foram vendidos, um incremento de 13%.

Já no acumulado do ano, mesmo com dois meses a se cumprir no calendário, 2023 já superou todo o ano passado. De janeiro a outubro deste ano foram comercializados 67,1 mil veículos eletrificados, contra 49,2 mil em todo o ano passado, alta de 36,1%. Em relação a 2021, a alta é de 91%. Com dois meses pela frente, 2023 deve terminar com números ainda maiores.

Vendas de carros elétricos e híbridos: 100% elétricos ganham mais espaço

Os números acima se referem à soma de carros elétricos e híbridos. Quando olhamos os dois grupos isoladamente, notamos o avanço dos modelos 100% elétricos. Em outubro de 2022, de cada 100 modelos eletrificados vendidos, 86 eram híbridos e 14, elétricos. Este ano, essa relação mudou. De cada 100 vendas, 75 são de híbridos e 25 já são de elétricos.



Nos números anuais, esse avanço também é bem nítido. Em 2020 inteiro foram 800 vendas de elétricos. Este ano, de janeiro a outubro, já foram mais de 10 mil. Os híbridos também ganharam espaço, ainda que em proporção menor. Saltaram de 18,9 mil vendas em 2020 para 57 mil em 2023.

O avanço dos elétricos se dá por mais de um motivo. Um deles é a maior oferta de modelos no nosso mercado, com vários lançamentos ocorridos em 2023, como o do BYD Dolphin, líder de vendas em setembro, e do GWM Ora, sem contar com diversos outros modelos já presentes no mercado. Os preços, apesar de salgados, estão mais acessíveis do que no passado e a tendência é ser assim. A Citroën promete trazer um modelo que tende a custar menos de R$ 100 mil.

Outro motivo é a confiança no segmento de elétricos. O brasileiro conta cada vez mais com opções de postos de recarga, e está mais familiarizado com a idéia da eletrificação. E é inegável que o crescimento ocorreu porque a base de comparação era muito fraca. Até poucos anos atrás, o número de modelos eletrificados era ínfimo.

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