Seis carros clássicos brasileiros que continuam vivos no exterior

China é o principal mercado a reunir nomes de carros clássicos brasileiros.

Um carro clássico é geralmente considerado um veículo antigo que é valorizado por seu estilo, design e valor histórico. Alguns modelos deixaram saudades e podem ser admirados por meio do trabalho de colecionadores.

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Mas se aqui é saudosismo, fora do Brasil muitos deles seguem vivos. A maioria na sua essência, mantendo o tipo de carroceria e o público-alvo.

O Turboway apresenta agora uma lista com 6 modelos que marcaram época no Brasil e que continuam em linha no exterior.

Ford Escort

Modelo de grande sucesso no Brasil, o Ford Escort ficou em linha por 21 anos no país. Teve versões memoráveis, apesar de nem todas terem vindo ao Brasil, como o Cosworth RS, tratado como lendário na Europa.



Por aqui, saiu de linha em 2004, mas existe até hoje na China. Em 2015 foi lançado como hatch logo abaixo do Ford Focus e até já recebeu uma reestilização.


GM Monza

A GM poderia até hoje ter o Monza em seu catálogo, mas ela preferiu aposentar nomes para trazer novos, mantendo veículos similares no catálogo. Saíram de cena o Monza e o Kadett para a chegada do Vectra e do Astra, que depois foram trocados por Cruze sedã e Cruze hatch.

Se por aqui a montadora preferiu diversificar nomes, em outros países não foi bem assim. Novamente a China continuou o legado de um clássico brasileiro e mantém o nome Monza Vivo.

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Recentemente, o México decidiu trazer o Monza chinês, mas o rebatizou de Cavalier Turbo. O chamado rebadge é comum mundo afora.


GM Corsa

Seguindo a tradição de matar nomes e modelos de sucesso, a GM trouxe o Corsa para aposentar o Chevette. E depois tratou de aposentá-lo de forma tripla. O Celta foi uma repaginação da versão hatch, o Classic ficou com o espólio do Corsa sedã e mais recentemente os dois foram aposentados pelo Onix, até hoje um sucesso de vendas.

Se aqui o Corsa teve um fim criativo, na Europa ele segue rodando. Aliás, é o mais vendido da Inglaterra, um dos maiores mercados do Velho Continente. Por lá, ele pertence à Vauxhall, ex-braço da Opel, hoje pertencente à Stellantis.

Corsa

GM Astra

Fez sucesso imediato no Brasil, aproveitando o bom momento do Real frente ao Dólar. Após alguns anos importado da Bélgica, entrou em linha no Brasil em 1998. Ficou no catálogo até 2011, quando a GM repaginou toda a linha, trazendo modelos como Sonic e Cobalt, já mortos e enterrados.

Na Europa, seguiu em linha, sobrevivendo também à compra da Opel pela PSA, que depois se tornaria Stellantis, após fusão com a Fiat.

Recentemente, ganhou nova versão, com direito a mistério e lançamento pomposo.

Novo Astra

GM Blazer

Aqui a Blazer não foi exatamente um carro muito popular. Ficou mais marcado por compor frotas policiais, substituindo a antecessora Veraneio. Por algum motivo, a GM preferiu trocar o nome para Trailblazer na nova geração, mas o nome Blazer ainda existe fora do Brasil.

Desde 2019 ele roda como crossover fabricado tanto no México quanto na China. E é do México que virá a versão elétrica, prevista para 2024.


VW Santana

Já falamos que o Santana ainda é um modelo com uma legião de fãs por aqui, após 21 anos em linha. Mas na China ninguém chegou a ter saudade. O modelo continua à venda, ao lado de outros sedãs da marca, como o Virtus e o Jetta.

Em um país com dezenas de marcas e um número ainda maior de modelos à disposição dos consumidores, o Santana ocupa a honrosa 24ª opção.


Fiat Tipo

Nós já tivemos a nossa vez, entre 1993 e 1997, com um modelo bem equipado saído da fábrica de Betim. Mas casos sucessivos envolvendo falhas na suspensão e relatos de incêndios derreteram o nome do carro no mercado.

Na Europa, com a reputação ilibada, o Tipo voltou em 2015. Feito na mesma plataforma de Fiat Toro e Jeep Renegade, ele serviu de inspiração para o nosso Fiat Argo, que ocupa o mesmo espaço que ele já ocupou um dia.


Publicada originalmente em

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