Montadora francesa fez pequenas alterações por fora e melhorou o interior na tentativa de distanciá-lo do Duster.
A grande novidade do Captur que chegará às concessionárias este mês é o novo motor 1.3 flex que rende até 170 cv. Nesse caso a Renault se adianta à Jeep que pretende colocar motor semelhante no Renegade nos próximos meses. E o upgrade no Captur tem mesmo o objetivo de reposicionar o carro, mas não diante do Renegade: a meta da Renault é colocá-lo para brigar com Toyota Cross e Jeep Compass.
Vale dizer que até hoje muita gente não percebeu a diferença entre o Captur e o Duster. Sempre foram produtos semelhantes e com pequena diferença de preços. Apesar das mudanças de motor e melhorias no interior, o carro seguirá sendo fabricado sobre a mesma plataforma do Duster, no Paraná.
O novo motor 1.3 tem propulsor feito em parceria com a Mercedes-Benz e é produzido em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. O carro tem câmbio automático tipo CVT. O antigo Captur era equipado com motor 1.6, o mesmo que equipa a Duster e que não é nada econômico.
Por fora o carro recebeu poucas alterações, sendo as mais perceptíveis a utilização de um novo conjunto em LED na frente e novas rodas aro 17. Dentro é que estão as mudanças. É ali que o Captur perdeu o jeitão de Duster e agora tem melhor acabamento, mais refinado. Também houve reposicionamento de todos os botões e há uma nova central multimídia, com tela de 8 polegadas e câmera 360 graus.
O Captur brasileiro tem melhorias inspiradas na segunda versão do carro na Europa, mas por lá o carro tem estrutura menor. O Captur é vendido atualmente na faixa de R$ 122 mil por aqui. A nova versão deve chegar na casa dos R$ 130 mil.