Perto de taxa de importação, Kwid E-Tech ganha descontão da Renault

Ele chegou ao Brasil por R$ 142.990, e agora sai por R$ 123.490. Mas tudo deve mudar em janeiro de 2024.

A partir de janeiro, todos os carros elétricos importados para o Brasil vão ficar 10% mais caros, por causa da nova regra de taxação de importados. A Renault se antecipou e decidiu baixar o preço do Kwid E-Tech, que custava R$ 139.990 e agora custa R$ 123.490. O veículo chegou ao Brasil por R$ 142.990, há pouco mais de um ano.

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Quem tinha intenção de comprar um modelo, agora tem o incentivo que faltava. A procura por um carro elétrico deve se intensificar na reta final do ano, pouco antes da virada de chave tributária.

Kwid e-Tech ganha descontão

Por decisão do governo federal, a partir de janeiro todo modelo eletrificado importado receberá uma carga de impostos que incidirá no preço final. No caso dos puramente elétricos, como o Kwid E-Tech, a carga será de 10% já em janeiro, 18% a partir de julho de 2024, 25% em 2025 e 35% em 2026.

Embora a Renault tenha fábrica no Brasil e produza aqui o Kwid a combustão, é da China que vem o modelo elétrico. Até que a montadora o produza aqui, ele pagará a alíquota.

Com o novo preço, que deve durar menos de dois meses, o Renault Kwid E-Tech se tornou o segundo carro 100% elétrico mais barato do Brasil, atrás do Chery iCar, que custa R$ 119.990 hoje. Ele está à frente agora do JAC E-JS1, que sai, neste momento, por R$ 126.900.

Como é o Kwid E-Tech

O Kwid E-Tech fabricado na China vem com motor elétrico que entrega 65 cavalos e torque que permite aceleração de 0 a 100 em apenas 4,1 segundos. O modelo tem autonomia de 265 km em ciclo misto e 298 em ciclo urbano. A garantia das baterias é de 8 anos.

Entre os itens de série, há controles de tração e estabilidade com assistente de partida em rampa, seis airbags, câmera de ré, sensores traseiros de estacionamento, monitoramento da pressão dos pneus, ar-condicionado, central multimídia e direção elétrica.

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Segundo a Renault, o custo por km rodado é de R$ 0,06, contra R$ 0,36 do Kwid a combustão, considerando a gasolina com preço médio de R$ 5,50 por litro. Uma diferença curiosa: o Kwid brasileiro possui 3 parafusos em cada roda. O chinês vem com 4, o padrão para veículos do porte.

São 3 opções de recarga: a mais lenta, em uma tomada comum de casa; em Wallbox de corrente alternada (AC) de 7 kW e em carregadores de corrente contínua (DC). Esta última garante uma carga de 80% em 40 minutos.

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