Parece uma tela multimídia antiga, mas é o volante deste Mazda

Modelo desafiou a lógica, mas gerou um buzz pouco visto na época.

Difícil entender onde estava a cabeça dos engenheiros da Mazda quando eles decidiram criar o MX-81 Aria. O modelo era cheio de extravagâncias, mas nada supera o volante. Em vez do tradicional aro, o carro vinha simplesmente com uma cinta emborrachada, dificílima de guiar.

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Comparado com os carros atuais, o esquema do volante mais parece uma tela multimídia que fica na central do painel dos carros de hoje. Rodeada de botões que ficam no painel, o volante trazia uma nova maneira de guiar um carro.

Era até que tranquilo fazer pequenas correções de rota, como troca de faixas e curvas suaves, já que era só girar um pouco a cinta para um dos lados. Mas o problema começava quando era preciso manobrar o veículo. Não era nem um pouco prático.

Da onde surgiu essa ideia? O Mazda MX-81 era uma espécie de resposta à crise do petróleo dos anos 1970, em que os carrões foram colocados em xeque mundo afora. Em 1981, a Mazda decidiu criar um modelo com cara futurista, motor econômico e traços de inovação.



O volante foi, sem dúvida, um exagero. Mas outras partes do carro até que foram interessantes. A lateral, por exemplo, era povoada por vidros, em vez de lataria. Havia também porta-objetos de todos os tipos. Mas apesar de econômico, o motor era fraco. Chegava a no máximo 160 km/h e fazia de 0 a 100 em 11 segundos.

Criado pela Bertone Design, o Mazda MX-81 Aria desta forma que conhecemos não passou de um carro conceito. O volante nunca chegou a ter uma produção em massa. Sabendo da rejeição, a montadora japonesa decidiu ser conservadora na hora de colocar um volante de verdade no modelos MX que se seguiram. Mas o buzz que o 81 Aria teve fez tudo valer a pena para a Mazda.

Publicada originalmente em

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