Imagina você passar pela dura experiência de atropelar um cervo na estrada e depois receber uma conta de R$ 80 mil. Foi o que aconteceu com um motorista canadense. Logo após o atropelamento, ele levou o veículo, um 100% elétrico Polestar 2, para arrumar a parte frontal. O que parecia apenas um arranhão acabou virando uma enorme dor de cabeça para o motorista.
Na oficina mecânica, ele descobriu que precisaria trocar os faróis dianteiros, que custam nada menos que 3.500 dólares canadenses – cerca de R$ 17 mil – cada um. O farol vem com 84 leds controlados por câmera, tecnologia que o encarece bastante. Além disso, a peça vem com limpadores, que também foram trocados.
Apesar de parecer um arranhão, os danos ao carro foram maiores. Todo o para-choque precisou ser trocado, já que perdeu partes de sustentação, e até os para-barros foram afetados. Mas, ainda assim, a troca de peças foi de ‘apenas’ R$ 40 mil. E a outra metade?
O restante foi gasto na pintura de peças, em impostos e em algo que saiu bem caro: mão de obra. Segundo a nota fiscal, só em mão de obra, a oficina cobrou R$ 30 mil. Segundo o documento, foram gastos 90 horas de trabalho para consertar o carro completamente. Parte do serviço custou 70 dólares canadenses a hora – R$ 260 – e outra parte, 164 dólares canadenses – R$ 600 – por cada mísera hora de trabalho.
O serviço ficou tão caro que acabou custando metade do que vale comprar um Polestar 2. O caso foi postado no Reddit, e o autor não deu outros detalhes, nem mesmo se o valor foi cobrado da seguradora – com todas as exageradas horas de oficina que podem ocorrer nestes casos, até mesmo em países desenvolvidos…