A Nissan lançou hoje (16) o novo Sentra, sedã que ganha um reposicionamento de público. É menos aquele estilo pai de família maduro e mais o do público jovem. Apesar disso, o maior rival de mercado será o Toyota Corolla, que não é tão focado assim nos mais novos.
Os preços realmente coincidem entre os dois sedãs. O novo Sentra chega em três versões, que custam de R$ 148 mil a R$ 173 mil (veja mais detalhes abaixo). As projeções de vendas, no entanto, são mais modestas. Enquanto a Toyota vende quase 3 mil Corollas por mês, a Nissan espera emplacar 600 unidades do novo Sentra.
O lançamento é uma espécie de reparação no tempo. Lançado em 2020 no México, o novo Nissan Sentra levou três anos para desembarcar aqui, por causa da pandemia.
No mês passado, uma série de Sentras importados do México foi fotografada em Resende, no Rio de Janeiro. Foram os primeiros a chegar.
Os modelos já podem ser comprados por meio de um hotsite. Aliás, os 100 primeiros compradores receberão brindes exclusivos, pagando um sinal de R$ 2 mil.
Como é o novo Sentra?
O carro chegará por aqui em três versões (Sense, Advance e Exclusive) que recebem o mesmo motor 2.0 aspirado de 145 cv e 20 kgfm e câmbio CVT.
São 4,64 metros de comprimento, 1,81 metros de largura, 1,45 metros de altura e 2,71 metros de entre-eixos. Isso significa que o carro ficou 1 centímetro mais comprido e 5 centímetros mais largos que sua versão anterior. O Sentra chega para brigar na categoria de sedãs médios, onde está também posicionado o Toyota Corolla.
Apesar de ganhar em dimensões externas o Sentra perdeu espaço no porta-malas. Eram 503 litros na versão anterior e agora são 405 litros. E esse volume é menor que o do seu concorrente Corolla, que tem 470 litros de espaço na versão atual. É menor também que sedãs da categoria inferior, como o Honda City (520 litros) e o Fiat Cronos (509 litros).
Motorização
O Novo Sentra chega com a nova geração – a 3ª geração – da família de motores MR20DD. Mais potente e mais eficiente, tem melhor nível de consumo de combustível e é mais silencioso que a geração anterior, segundo a montadora. Movido exclusivamente a gasolina, esse propulsor desenvolve 151 cavalos de potência a 6 mil rpm e 20 kgfm de torque a 4 mil rpm.
A Nissan melhorou um ponto no motor onde ninguém nota. O acabamento interno espelhado ajuda a reduzir o atrito dos cilindros e a melhorar o resfriamento para aumentar potência e torque. A tecnologia aplicada é a do aço spray, primeiramente utilizada no automobilismo e, depois, no superesportivo Nissan GT-R da atual geração.
Além disso, a Nissan aplicou o chamado “Ciclo de Atkinson”, que permite que os tempos de admissão, compressão, expansão, e exaustão dos motores de quatro tempos ocorram em uma única volta do virabrequim, priorizando assim a eficiência térmica e o consumo de combustível.
O câmbio é o CVT XTRONIC de oitava geração, que simula oito marchas. Inclui conversor de torque com resposta mais rápida e a função D-Step, que maximiza o torque sem sacrificar o controle e o conforto nas partidas e ultrapassagens.
