A Volkswagen divulgou detalhes da nova Amarok. Duas coisas chamam a atenção: ela é um projeto da Ford e ela não será nem fabricada nem vendida na Argentina, mercado onde a atual geração mais vingou no mundo.
A África do Sul foi a escolhida para receber a nova geração da picape, desenvolvida do zero, já que o modelo que conhecemos é de 2010. Ela usa a plataforma T6, a mesma da Ford Ranger.
Mas engana-se que será uma Ranger com logo da Volkswagen. A picape recebeu toda a identidade visual da marca alemã, incluindo uma frente parecida com a Touareg. A semelhança com a ‘rival’ americana se dá mais no conjunto estrutural do que no visual.
Nova Amarok: Argentina ficou de fora dessa (e o Brasil também)
A primeira geração da Amarok foi um tremendo sucesso comercial na nossa vizinha Argentina. Foram vendidas quase 900 mil unidades, recorde da montadora em todo o mundo.
O modelo figurou várias vezes entre os mais vendidos do mercado argentino, um feito para um modelo tão grande e tão caro. Além disso, ele foi exportado para toda a região, incluindo o Brasil.
Apesar de todo o grande desempenho, a Volkswagen não teve dó ao deixar a América do Sul de lado nessa. A Argentina nem fabricará nem receberá o modelo importado da África do Sul. Triste fim…
O que tem na Nova Amarok
A Amarok cresceu. São 5,35 m de comprimento, quase 10 cm a mais. O entre-eixos é agora de 3,27 m, um aumento de 17,3 cm. A picape também ganhou mais em carga, agora levando até 1.160 kg na caçamba.
Quanto a motorização, serão 3 opções, partindo de um 2.0 TDI, uma versão intermediária ainda não informada e um 3.0 V6 TDI, podendo chegar a 250 cavalos, dependendo da lei de emissões de cada país.
A montadora também trocou o câmbio de 8 marchas por um mais moderno, de 10 velocidades.
Serão cinco versões: Amarok, Life, Style, PanAmericana e Aventura (off-road). O modelo deve chegar ao mercado em 2023.