Um dos carros mais celebrados pelos automobilistas, o Nissan GT-R está perto do seu fim. Ele acaba de deixar a Europa, sem deixar sucessores, e só é vendido na Ásia e Estados Unidos, sem garantia de longevidade.
Apesar de ter um público cativo, o Nissan GT-R sofre com problemas para se enquadrar nas leis de emissão, mas foi na lei de ruídos que ele acabou pego na Europa, que entra em vigor no próximo dia 1º de julho. E por lá a lei deve ficar ainda mais rigorosa a partir de 2026, colocando em risco uma série de modelos esportivos.
Na Austrália ele também deixou de ser vendido por não atender a padrões. Ele não passou no testes de impacto lateral e teve que deixar o mercado.
Restrições que pegaram um carro com 13 anos de estrada e que fatalmente em algum momento cairia no anacronismo, principalmente em mercados onde as exigências mínimas existem. Talvez tenha sido rápido demais, mas a conta veio.
Europa sem esportivos da Nissan
Como falamos, o GT-R saiu de cena sem deixar sucessores na Europa. A Nissan não tem mais nenhum esportivo em linha no continente e mesmo o novíssimo Nissan Z não será oferecido por lá, também por causa do limite de emissões.
Mas antes que os fãs terminem o texto revoltados, Makoto Uchida, representante da Nissan, disse que a montadora vai tentar criar uma nova geração do GT-R. “Estamos estudando como podemos fazê-lo eletrificado. É algo necessário para um esportivo sem compromissos”.