Não vai ser desta vez que o Brasil voltará à Fórmula 1. Chegada de Magnussen coloca três filhos de ex-pilotos no grid.
Primeiro reserva da Haas, Pietro Fittipaldi tinha tudo para fazer o Brasil voltar à F1, mas não foi desta vez. A vaga aberta pelo russo Nikita Mazepin, expulso do campeonato por causa da guerra na Ucrânia, será preenchida por Kevin Magnussen, que atualmente nem estava treinando com modelos de F1.
É uma espécie de segunda chance para o piloto dinamarquês de 29 anos. Ele guiou pela Haas como titular de 2017 a 2020 e perdeu a vaga para Mazepin por causa de dinheiro. O pai de Mazepin patrocinou a Haas por meio de sua empresa de fertilizantes Uralkali, mas o contrato foi rescindido nos últimos dias. Dizem que Kevin reagiu com profissionalismo à saída da equipe na época e isso pode ter pesado agora.
Para que Pietro assumisse a vaga aberta era preciso que ele trouxesse algum patrocinador que bancasse pelo menos parte dos 30 milhões de euros que seriam pagos pelo magnata russo. Ele não conseguiu levantar o valor a tempo.
Além do neto de Emerson Fittipaldi, concorriam à vaga Antonio Giovinazzi, que aliás era o favorito, Nico Hulkenberg, uma opção mais experiente, e Oscar Piastri, atual campeão da F2 e que está sem onde correr em 2022.
Filhos de pilotos em alta
Não teremos o neto de um bicampeão, mas Kevin Magnussen será o terceiro piloto do grid a ser filho de ex-piloto de Fórmula 1. O pai, Jan Magnussen, correu quatro temporadas nos anos 90, sem brilho.
O companheiro de Kevin, Mick Schumacher, é filho do heptacampeão Michael Schumacher. E o atual campeão Max Verstappen é filho de Jos Verstappen.
Os três pais correram juntos na temporada 1997, mas ninguém foi bem. Schumacher teria sido vice-campeão, mas foi desclassificado da temporada por causa de uma manobra ilegal na última corrida, e os outros dois pilotos não pontuaram nas 17 corridas.
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