Montadora que captou bilhões de dólares pede falência e fica devendo para Google e Adobe

É segunda vez que o fundador quebra uma empresa automotiva em pouco mais de uma década.

A Fisker, startup de carros elétricos, entrou com pedido de falência nos EUA. A empresa agora busca salvar as operações vendendo ativos que restam e reestruturando a dívida apos fracassar na tentativa de aumentar a produção do SUV Ocean.

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A empresa fundada pelo dinamarquês Henrik Fisker já tinha sinalizado que estava com problemas financeiros em fevereiro de 2024 e que daria uma cartada final para se recuperar, o que não deu certo.

“Como outras empresas do setor de veículos elétricos, enfrentamos vários obstáculos macroeconômicos e de mercado que afetaram nossa capacidade de operar com eficiência”, disse Fisker, fundador da startup.

No pedido de concordata, a Fisker Group Inc, estimou ativos de US$ 500 milhões a US$ 1 bilhão e passivos de US$ 100 milhões a US$ 500 milhões. Os 20 maiores credores incluem Adobe, Google/Alphabet, e SAP.

Curiosamente, foi a segunda vez que o CEO e fundador dinamarquês faliu um empreendimento automotivo. Em 2013, a Fisker Automotive pediu falência, alegando ser mais uma vítima da crise financeira iniciada em 2008, impulsionada por uma falha de bateria, que fez o sedã híbrido Karma entrar em um caro recall.

A falência, agora, envolve um problema diferente. O SUV Ocean foi classificado por empresas de avalição de produtos como ‘negócio inacabado’. O carro também enfrentou problemas nos freios – e inclusive está sob investigação pelas autoridades competentes.

“O anúncio da falência não é uma surpresa. Não foi o primeiro EV iniciante a declarar falência e não achamos que será o último”, disse Garrett Nelson , vice-presidente e analista de ações da CFRA Research.

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