Marcas tradicionais deixam a Rússia e abrem espaço para as chinesas

Com a saída das empresas europeias, americanas e japonesas, agora a Rússia está dividida entre a indústria nacional e as chinesas

Desde que a Rússia iniciou uma guerra na Ucrânia o país também tem experimentado consequências da guerra. No mercado automotivo perdeu marcas tradicionais que abrigavam milhares de funcionários russos. Isso criou uma oportunidade para as marcas chinesas, que tinham participação muito pequena até então.

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Lada Niva na linha de montagem na Rússia (foto: Autovaz/ divulgação)

A Renault era uma parceira da russa Autovaz na Lada. Deixou o país e devolveu a Lada aos russos por sete centavos. Resultado: o governo russo manteve a produção e a Lada agora tem 43% do mercado. Antes tinha 17%, segundo números publicados no jornal Valor Econômico.

A Volkswagen também deixou o país e agora a Toyota anunciou que a sua fábrica está a venda. As chinesas que vinham bem atrás em vendas agora deram um salto: a Great Wall, que está prestes a iniciar suas vendas no Brasil, agora tem 7,5% das vendas. Antes tinha 2,1%.

Os russos agora experimentam um novo mercado automotivo. Não é tão conservador como na extinta União Soviética, que só permitia a venda dos veículos do bloco. O que muda agora é que os chineses dividem a fatia deste mercado.

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