“Eu estava assustado. Realmente assustado”. Foi assim que Charles Leclerc comemorou no rádio sua terceira vitória na temporada. Ele venceu o GP da Áustria, casa da equipe Red Bull, cujo principal piloto, Max Verstappen, havia vencido 3 das últimas 4 corridas ali disputadas. O medo de Leclerc não foi com o favoritismo de Verstappen, mas sim com uma possível quebra, a poucas voltas do fim.
A Ferrari do monegasco apresentou defeitos no pedal de aceleração, o que atrapalhava as reduzidas de marcha nas curvas. Foi uma espécie de corrida de superação, já que Verstappen se aproximou no final e o carro da Ferrari aparentava piorar a cada momento.
A festa só não foi completa porque Carlos Sainz, companheiro de Leclerc, quebrou quando estava na segunda colocação. Era uma dobradinha certa da Ferrari que acabou desfeita. A quebra do Sainz, inclusive, ajudou a aumentar a tensão de Leclerc.
Verstappen comemorou o segundo lugar, ainda mais sabendo que a terceira posição seria o máximo que ele conseguiria em condições normais. O holandês, que havia vencido a corrida sprint no sábado, mantém uma boa vantagem na liderança da classificação.
Hamilton terminou em quarto e Russell em quinto. Ocon, Schumacher, Norris, Magnussen, Ricciardo e Alonso completaram a pontuação.
Foi uma boa corrida no pelotão intermediário. A Alpine conseguiu empatar na pontuação com a McLaren e promete boas brigas daqui para frente.
A F1 volta em duas semanas, no GP da França.
Notas sobre o GP da Áustria
- Leclerc reassumiu a vice-liderança com o abandono de Perez
- Hamilton fez o terceiro pódio consecutivo
- Alpine empatou na pontuação com a McLaren
- Mick Schumacher pontuou pela segunda vez seguida
- Foi a melhor colocação de um Schumacher desde o GP Itália 2012
- Haas subiu para 7º entre as equipes após ser 9º há duas corridas