Último modelo a ser comercializado, o Golf GTE, de R$ 200 mil, saiu do catálogo oficialmente.
Agora é oficial. O Golf não faz mais parte do catálogo da Volkswagen no Brasil, deixando o país depois de 25 anos. O derradeiro modelo, o híbrido Golf GTE, foi o último a apagar a luz. A montadora volta se volta agora a seu projeto de SUVs, mas não está descartada a chegada de novos híbridos ou elétricos nos próximos anos.
O fim já era previsto, já que a versão GTE era um fiasco nas vendas. Defasado, já que era um modelo que já tinha saído de linha na Europa, e ainda por cima partindo de R$ 200 mil, o carro não agradou e se arrastou no catálogo por quase um ano. É bem verdade o fim do Golf no Brasil pode ser tratado nos livros de História com a data de março de 2019, que foi quando a Volkswagen tirou do catálogo as versões 1.0 e 1.4 TSI e parou de fabricá-los no Paraná.
Os últimos meses do GTE foram de penúria. Foram importadas para o país apenas 99 unidades, meio que um restô da Europa, que já se preparava para a entrada da nova geração da família Golf. Estas 99 unidades levaram quase um ano para serem vendidas. E só foram todas vendidas graças a uma ajudinha decisiva. De janeiro a setembro foram comercializadas 31 unidades. E as outras foram adquiridas de uma vez pela Unidas, que deverá oferecer o modelo em planos de assinatura de veículos.
O Golf GTE tem dois motores, um 1.4 TSI a combustão e um elétrico de 75 kW. Combinados, eles chegam a 204 cavalos de potência. Tem quatro modos de condução: elétrico, híbrido, recarga e GTE, este último a soma dos propulsores, tornando o carro um esportivo. Agora, vão se tornar, ao longo do tempo, itens de colecionador.