As concessionárias norte-americanas da Ferrari estão aceitando bitcoins na venda de seus veículos. A marca segue a Honda, que recentemente firmou uma parceira com uma corretora para vender seus veículos com criptomoedas.
Claro que é uma realidade distante da esmagadora maioria do planeta terra, mas a mudança da Ferrari acompanha a mudança de comportamento de seu público alvo, que hoje tem nas criptomoedas um meio de pagamento como outro qualquer. “Isso nos ajudará a nos conectar com pessoas que não são necessariamente nossos clientes, mas que podem comprar uma Ferrari”, disse o diretor comercial e de marketing da Ferrari, Enrico Galliera, à Agência Reuters.
A empresa já adotou as criptomoedas na Europa, agora expande o serviço para os Estados Unidos.
Por que é difícil concessionárias aceitarem criptomoedas?
O grande problema para as concessionárias de qualquer marca em aceitar criptomoedas é que o valor flutua o tempo todo. Hoje, por exemplo, quando comecei a escrever este texto, 1 bitcoin valia R$ 142.400,00.
Para não ter prejuízos instantâneos e criar uma tragédia em suas lojas, a marca firmou parceria com uma corretora chamada Bitpay. Assim que o milionário fecha a compra, ele transfere a moeda digital e a corretora automaticamente converte em dólares para a conta da Ferrari.
Além disso a empresa informou que é tarefa da Bitpay não envolver a fabricante em situações embaraçosas, como por exemplo receber dinheiro com origem no crime. As moedas digitais são muito usadas por criminosos.
Quando terminei de escrever este texto, 1 bitcoin valia R$ R$ 142.247,16.