Confirmada em 3 GPs do ano, as mini corridas de sábado vão valer para a estatística do pole position, informou a FIA. Essa era uma dúvida dos fãs, que ficaram confusos com a não realização do tradicional treino classificatório no sábado durante os GPs da Inglaterra, da Itália e possivelmente o do Brasil. Veja o calendário atualizado.
A corrida de sábado é uma das grandes novidades do ano. Vai funcionar assim: na sexta-feira, os pilotos vão fazer um qualifying que definirá o grid de sábado. O treino terá Q1, Q2 e Q3 – o que inclusive causou as dúvidas se as estatísticas de pole seriam dadas ao primeiro colocado na sexta.
No dia seguinte, haverá uma corrida de aproximadamente 30 minutos, com todas as disputas por posições normais de um domingo. Não haverá pit stop e os pilotos vão usar livremente o DRS, em uma corrida puramente de sprint.
O vencedor desta corrida ganha um troféu, 3 pontos na classificação e largará na pole no domingo, essa com a pontuação tradicional – além, é claro, de entrar para o livro de estatísticas com a pole. O segundo colocado leva 2 pontos e o terceiro, 1. Não haverá pódio.
É, sem dúvida uma maneira de estimular os fãs, já que os sábados registram baixos índices de audiência – nem a Band, que dá muito mais espaço para a F1 que a Globo, exibe o qualificatório, relegando a transmissão para o canal fechado Band Sports.
“Estamos tentando dar um novo sabor. Então o período de tempo para os pilotos irem ao grid é mais curto. Queremos testar coisas interessantes após a corrida, de forma mais dinâmica”, disse Ross Brawn, diretor técnico da F1.
Um dos argumentos de quem é contrário às mini corridas de sábado é que elas irão canibalizar a prova de domingo. Brawn discorda. “Tudo isso deverá melhorar ainda mais o GP de domingo. Acho que chega para somar. Algumas pessoas preferem uma coisa mais tradicional e acham que estamos mexendo com algo que não precisava ser mexido, e eu entendo isso. Como todos sabem, estou nesse esporte há muito tempo e acho que explorar essa oportunidade não danificará a F1”, garante.
Para que todas as equipes aceitassem a mudança, a F1 teve que gastar. Os times pediram uma grana extra de US$ 500 mil dólares por fim de semana, para cobrir eventuais problemas com os carros para domingo.