Elize Matsunaga quer vender Pajero 2010 usada em crime; carro tem 10 mil rodados

Mitsubishi Pajero TR4 verde está parada em garagem desde 2012 e precisa de manutenção.

Condenada a 16 anos de prisão por matar e esquartejar o corpo do marido em 2012, ela tenta seguir a vida. Cumprindo pena em Tremembé/SP, Elize Matsunaga quer vender a Pajero usada para levar o corpo até uma estrada em Cotia, Grande SP, e assim fazer um dinheiro. O modelo é avaliado em R$ 47 mil, segundo a tabela Fipe.

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Elize Matsunaga quer vender
Elize Matsunaga quer vender Pajero TR4: modelo é similar ao da foto

Elize mantém até hoje a posse do veículo. O Mitsubishi Pajero TR4 2010 está com apenas 10 mil quilômetros rodados. Isso porque logo após o crime o veículo ficou estacionado e praticamente abandonado na garagem da cobertura em que ela morava com o marido, na Vila Leopoldina, em São Paulo.

As informações são do Uol, que conversou com a advogada de Elize. Ela contou que a condenada quitou todas as dívidas do veículo em 2019, que já somavam R$ 12 mil em impostos atrasados. Em 2020 e 2021 ela pagou no prazo os valores referentes a IPVA e licenciamento.

“A vontade dela é buscar o veículo e vendê-lo. Como a Pajero está há tanto tempo parado, já não tem mais bateria e terá de passar por uma revisão antes de ser anunciada”, explicou ao Uol Carros.

Elize Matsunaga ganhou carro zero km

Elize Matsunaga foi condenada a 16 anos de prisão

A Pajero TR4 verde foi um presente do marido Marcos Kitano Matsunaga, então executivo do grupo Yoki. Em dois anos de uso, ela rodou apenas 10 mil km.

Na época do crime, o carro foi periciado e nele foram encontrados, através dos reagentes Luminol e Feca Cult, vestígios de sangue e proteína humana. Elize transportou os restos mortais no porta-malas do veículo.

Curiosamente, ela chegou a ser parada pela polícia no trajeto que fazia até o Paraná para se livrar do corpo. Ela foi multada por estar com licenciamento atrasado, fez meia volta e decidiu abandonar o corpo em Cotia.

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O carro é um dos poucos bens que ela ainda tem. A cobertura onde o casal morava é alvo de disputa com a família do executivo.

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