Consumidor deve comprar mais carros em 2024, projeta Anfavea

Alta vai chegar a 7%, caso projeções da associação se confirmem

A Anfavea divulgou a projeção de produção e de vendas de veículos para 2024. E a depender da associação dos principais fabricantes do país, o ano promete ser melhor do que os últimos. Os motivos devem ser a situação econômica do país, caso as projeções de queda da inflação e dos juros e a alta do PIB se confirmem.

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2023 deve fechar com aumento de 8,8% sobre 2022, graças principalmente a um bom segundo semestre. Só em novembro, as vendas atingiram 10,6 mil unidades por dia. Falta dezembro para fechar a conta, mas a chance de acerto da Anfavea, neste caso, é grande.

Para o ano que vem, Se tudo correr bem, o país terá aumento de 7% nas vendas de veículos, saltando de 2,290 milhões em 2023 para 2,450 milhões de modelos comercializados em 2024. O recorde é de 3,801 milhões, em 2012. A expectativa é que as vendas de automóveis subam 6,6% e os emplacamentos de comerciais leves cresçam 14,1% no próximo ano.

Já a produção deve crescer menos. Segundo projeção da Anfavea, a alta deve ser de 4,7%, atingindo 2,470 milhões de modelos. “Precisamos de todo o esforço conjunto das empresas e da sociedade para aumentar nossa produtividade, mas acredito que só em 2026 recuperaremos os níveis registrados antes da pandemia”, afirmou o presidente da Anfavea Márcio de Lima Leite.

Carro não deve ficar mais barato em 2024

Não espere nenhuma redução de preços. As montadoras colocaram na cabeça que não adianta baixar a margem de lucro para aumentar os ganhos por volume de vendas. Em vez de lucrar 100 vendendo 10 carros, é melhor lucrar 100 vendendo 5.

Quando uma empresa aposta em vender mais modelos, ela pode entrar em uma armadilha criada por ela mesma. Com o aumento da produção, ela precisa aumentar o número de empregados, aumentar a capacidade da planta, aumentar contratos com fornecedores. E aí pode acabar criando uma bolha.

Assim que essa bolha estourar (as vendas caírem por qualquer motivo), ela precisará resolver o problema que ela criou: o que fazer com a folha salarial que cresceu, com os contratos com fornecedores que ficaram parrudos, etc? É melhor pensar pequeno e pensar constante.

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Agora, podem ocorrer em 2024 algumas sazonalidades nos preços. Assim como ocorreu em 2023, é possível haver um novo corte de impostos que baixe artificialmente os preços dos modelos por um curto período e aí o consumidor poderá aproveitar a oportunidade.

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