A BYD está contente com o momento dela no mercado. Ela conseguiu emplacar o carro elétrico mais vendido em um único mês no Brasil e já é a 10ª montadora que mais vende no país, vencendo concorrentes de peso e que há décadas vendem modelos a combustão. Mas ela está sofrendo com uma espécie de canibalismo entre seus dois modelos de entrada.
O BYD Dolphin Mini se tornou o elétrico mais vendido do Brasil, com 3.143 unidade emplacadas em abril, mas acabou ‘roubando’ clientes de seu modelo maior. É que muitos clientes foram a uma concessionária da marca querendo comprar o BYD Dolphin e acabou convencido a levar o Dolphin Mini.
A troca de última hora faz sentido. Primeiramente, porque o Mini custa R$ 115 mil, contra R$ 150 mil do Dolphin padrão – maior e mais completo. E também porque quem foi comprar queria um carro que fosse urbano, sem necessariamente ser grande. Acabou convencido que o Mini dá conta do recado por um preço menor.
Mas os números da Fenabrave mostram que não foi só canibalismo. Olhando a curva de vendas mês a mês de vendas, é possível dizer que o Dolphin Mini roubou clientes de modelos a combustão da concorrência. É cedo dizer, mas a BYD pode apostar em crescimento para os próximos meses.