Chinesa Geely aumenta participação na Aston Martin

Marca chinesa já é dona da Volvo e de parte da Polestar e da Lotus. Agora ela terá participação na diretoria da Aston Martin

A Geely segue expandindo sua participação em montadoras automotivas consagradas e anunciou que está ampliando sua participação acionária na britânica Aston Martin. Agora ela tem 17% da montadora.

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A Geely é a sétima maior fabricante chinesa de carros e detém participação em empresas como Volvo, Polestar e Lotus. No ano passado a empresa anunciou que estava adquirindo a primeira fatia na Aston Martin. Sete meses depois ela anuncia esta segunda fatia.

A Aston Martin vem de uma série de dificuldades financeiras que começou a ser resolvida com uma reestruturação promovida por Lawrence Stroll. Ele é um bilionário canadense que em 2020 liderou um grupo para assumir uma fatia da Aston Martin. Stroll é pai do piloto de Fórmula 1 Lance Stroll, que corre atualmente pela equipe Aston Martin.

As mudanças de Lawrence, no entanto, não foram suficientes para dar o fôlego necessário à montadora. Foi então que a marca vendeu parte de suas ações para o bilionário chinês Eric Li, fundador da Geely.

A participação até então não dava à Geely o direito de nomear diretores na companhia. Com essa ampliação agora a empresa mudará esse quadro. “A nossa decisão de incrementar a participação na Aston Martin reflete a nossa confiança nas perspectivas de crescimento da nossa companhia, nas suas tecnologias e na sua equipa de gestão”, disse Li.

Eric Li é o chinês por trás do império automotivo Geely, que é o atual dono da Volvo (foto: Volvo/ divulgação)

A Geely adquiriu em 2010 a sueca Volvo, que até então estava sob o comando da Ford. Em 2017 comprou parte da Lotus e também da Proton. Em 2018 a empresa levou 9,7% da Daimler, dona das marcas Mercedes-Benz e Smart.

No Brasil a empresa tentou uma entrada em 2014 através de uma empresa nacional, mas não deu certo. Os carros oferecidos não despertaram o interesse dos compradores e a assistência técnica também deixou a desejar. Em 2016 ela se retirou do país.

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