Chinesa BYD entra na briga pelo lítio brasileiro

Montadora chinesa negocia a compra da maior mineradora de lítio do Brasil

Uma reportagem do jornal inglês Financial Times trouxe à tona a intenção da chinesa BYD de investir pesado na eletrificação da frota. De acordo com o periódico, a BYD negocia a compra da Sigma Lithium, a maior mineradora de lítio do Brasil. O negócio pelo lítio brasileiro gira em torno do US$ 3 bilhões, cerca de US$ 15 bilhões.

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O lítio é a matéria-prima das baterias e está envolvido diretamente com o futuro da eletrificação dos automóveis. Ou seja, a BYD quer garantir alguma soberania na produção de veículos no Brasil.

lítio brasileiro
Litio brasileiro: uma nova corrida vem aí?

A montadora, aliás, tem planos audaciosos não só para o Brasil. Após ultrapassar a Ford e se tornar a quarta montadora que mais vende veículos no mundo, e arranjar uma baita briga na Europa por vender carros baratos demais e quebrar a banca, a chinesa quer mais.

Uma das ramificações dessa expansão está o Brasil. A BYD comprou o que sobrou da fábrica da Ford e vai montar veículos elétricos no Brasil em breve. A montadora vai investir R$ 3 bilhões e gerar 5 mil postos de trabalho.



lítio brasileiro
Ocorrência do lítio brasileiro: Minas Gerais possui uma das principais reservas do país

A venda da Sigma Lithium parece ser questão de tempo. A empresa já se colocou à venda no mercado, à espera de compradores. Quem entrou na loja, mas só deu uma olhadinha e saiu foi Elon Musk.

A Sigma extrai em um mês até 15 mil toneladas de espodumênio, rocha que contém lítio, e a mesma quantidade de rejeitos, de onde mais lítio pode ser retirado. O Brasil tem a oitava maior reserva do produto no mundo, quase toda ela no Vale do Jequitinhonha, onde fica a Sigma.

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