A Chery abriu pré-venda do novo Tiggo 2 Pro no México, que na China tem o nome de Tiggo 3X. O modelo, que já foi fabricado no Brasil, já foi descontinuado por aqui.
O modelo que chegará ao México é a versão mais atual do Tiggo 3 na China. Ele mantém o tamanho, motor 1.0 turbo com câmbio CVT. A frente foi remodelada e a traseira também.
Segundo o site mexicano Motorpasion, o veículo chegará ao país em duas versões: Comfort e Luxury. As duas versões terão ar condicionado digital, piloto automático, faróis de LED, central multimídia. A versão mais clara inclui painel totalmente digital e mudança de cores no cockpit do veículo. O preço inicial é de R$ 100 mil, no valor do Peso Mexicano já convertido para o Real.
O Tiggo 2 e o Tiggo 3x no Brasil eram o mesmo veículo, mas em gerações diferentes. A Caoa Chery preferiu continuar vendendo o Tiggo 2 com o visual padrão e trouxe o modelo reestilizado com o mesmo nome que ele recebe na China. Ambos eram fabricados em Jacareí (SP) e foram descontinuados no ano passado, após a Caoa encerrar as atividades naquela fábrica. Portanto a chance de vermos a volta do Tiggo 3 ao Brasil é muito remota.
A Chery trocou seu nome para entrar no México. Lá ela se chama Chirey, explicamos os motivos aqui, e não tem a parceria da Caoa. A empresa importa da China todos os modelos que estão sendo vendidos no México. Por lá ela vende os já conhecidos Tiggo 5x (lá chamado de 4), Tiggo 7 e Tiggo 8 Pro.
Além disso a marca já vende no México o Chery Omoda 5, um SUV mais requintado que os Tiggos e que a marca já ensaiou trazer ao Brasil várias vezes, mas não concretizou.
Cardápio mexicano
Embora o México tenha um mercado com veículos muito parecidos com o que temos no Brasil, algumas montadoras mudam sua linha por lá por questões econômicas ou de logística.
A Fiat, por exemplo, optou por não levar o motor 1.0 turbo ao México por uma questão de economia com peças e treinamento no país, onde ela vende pouco. Com isso a marca oferece no país o Argo e o Pulse apenas com o motor 1.3 aspirado.
A Chevrolet também fez alterações importantes na linha mexicana. Tirou o Cruze, que atualmente só é fabricado na Argentina e resolveu colocar no lugar o Monza fabricado na China.