A Chery acaba de anunciar a criação do carro mais aerodinâmico do mundo. Ele ainda é um conceito, não tem forma física, apenas virtual, mas já chamou a atenção pelo feito. O modelo em questão chegou ao coeficiente de 0,168, contra o 0,170 do então carro mais aerodinâmico do mundo, o Mercedes-Benz Vision EQXX.
A busca por um coeficiente aerodinâmico deve dominar os novos modelos previstos para as próximas décadas. É que no caso dos elétricos, a eficiência significa aumento de autonomia, algo crucial para o mercado futuro. Embora a busca por eficiência seja algo benéfico para modelos a combustão, é no caso dos elétricos que ela toma uma nova proporção.
Donos de veículos a combustão aceitam bem a ideia de fazer paradas de abastecimento, algo já profundamente enraizado. A parada de poucos minutos está ligada a qualquer viagem longa.
Para os donos de veículos elétricos, o setup muda um pouco. É preciso calcular as paradas, já que não há oferta de eletropostos na mesma proporção de postos de combustíveis, e as paradas são muito mais longas. Em geral, os motoristas aproveitam o abastecimento para almoçar, jantar, ou qualquer outra atividade que demande tempo, para que a parada de reabastecimento se torne eficiente.
Em outras palavras, o aumento da autonomia é algo que vai ser e já é muito buscado pelas montadoras. E as frentes de trabalho são muitas: há a busca por baterias mais eficientes, de maior capacidade e há a busca por melhor aerodinâmica. E é este o ponto da Chery.
A inspiração da montadora chinese veio do atum, peixe que possui estrutura aerodinâmica, com barbatanas que desempenha papel fundamental na velocidade. A partir do desenho, a Chery fez 2 mil testes de otimização até chegar no coeficiente de 0,168. Ainda não há data de lançamento do modelo.