Chegada de ‘popular’ da BYD mexe com preço de elétricos no Brasil

Kwid elétrico foi o mais recente modelo da categoria a cair de preço para enfrentar os novos chineses do mercado

A BYD trouxe ao Brasil ou seu carro mais barato, o elétrico Dolphin, que custa R$ 150 mil. Esse movimento causou uma reação das outras marcas, como JAC, Caoa-Chery e Renault, que mudaram também os preços de seus veículos elétricos de entrada. Nesta terça-feira (8) a Renault anunciou corte de R$ 10 mil no preço do Kwid elétrico.

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Renault Kwid E-Tech

Conhecido como Kwid E-Tech, veículo teve corte de R$ 10 mil no preço (foto: Renault/ divulgação)

Agora o Kwid E-Tech sai por R$ 139.990, valor mais baixo que o praticado em maio de 2022, quando o carro foi lançado no Brasil. Embora a Renault seja francesa e tenha fábrica no Paraná, essa versão do Kwid totalmente elétrica é importada da China. Tem motor de 65cv e 11,5 kgfm.

A aceleração do Kwid elétrico vai de 0 a 100 km/h em 14,6 segundos. O tamanho é o mesmo do Kwid convencional e a autonomia é de 185 km, o suficiente para sair de São Paulo e ir até Guaratinguetá (SP) com uma carga.

Caoa-Chery iCar

Caoa-Chery Icar teve o maior corte entre os elétricos e sai por R$ 120 mil (foto: Caoa-Chery/ divulgação)

A Caoa-Chery também se movimentou após a chegada do Dolphin. Foi a maior redução entre os elétricos até o momento. O iCar, que apresentamos aqui, saiu de R$ 149.990 para R$ 119.990. Com isso, ele é o elétrico mais barato a venda no Brasil atualmente.



O iCar vem com motor elétrico de 45 kW e 15,3 kgfm de torque, entregues instantaneamente. O carro atinge velocidade máxima de 100 km/h e autonomia é de 282 quilômetros por carga, que leva 11 horas para ser concluída. Caso o motorista encontre uma estação rápida de carregamento, o tempo é de 36 minutos. No total, são 7 modos de regeneração.

JAC E-JS1

E-JS1 da JAC teve o valor reduzido em R$ 6 mil (foto: JAC/ divulgação)

A JAC também reduziu o preço de seu elétrico mais barato. O E-JS1 saiu de R$ 145.900 para R$ 139.900. Embora pequeno – apenas 3,65 m de comprimento, 3 cm a menos que um Renault Kwid – ele pesa 1.180 kg, 380 kg a mais do que o subcompacto da Renault.

O motivo é o de sempre nos elétricos: o peso das baterias. Apesar disso, ele rende bem. Além da boa autonomia, ele desenvolve 62 cavalos e 15,3 kgfm.

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BYD Dolphin

BYD Dolphin foi quem causou as mudanças no mercado (foto: BYD/ divulgação)

Por fim, o Dolphin, o autor de toda essa movimentação do mercado. O Dolphin tem bateria de 45kWh com autonomia para 291 quilômetros (distância entre São Paulo e Bertioga). O motor elétrico desenvolve até 95cv e a bateria carrega 60% em 25 minutos em eletropostos. Números razoáveis para um carro de proposta urbana.

Nenhum é nacional

Todos os carros acima são importados da China e com garantia nacional das montadoras. Com exceção da JAC, todas têm fábricas no Brasil. A BYD ainda está estruturando sua fábrica nacional de elétricos na Bahia e ainda não fabrica nenhum modelo em território brasileiro. A Caoa importa o iCar da China.

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