Carros têm novo reajuste de preço. SUV da Fiat subiu R$ 15 mil em um ano

Carros chamados de SUVs compactos, como Nivus e Pulse, tiveram novo reajuste e acumulam quase R$ 15 mil de alta no último ano

Após um período de trégua, até mesmo com uma leve redução nos preços, os preços dos carros voltaram a ser reajustados para cima no Brasil. Os juros de financiamento permanecem em um patamar médio de 1,85% ao mês.

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Esse momento é definido não apenas pelo momento mundial (com a Guerra na Rússia e ainda os efeitos da pandemia), mas também pelo cenário nacional. Com a troca de governo o mercado financeiro permanece apreensivo, principalmente enquanto não há definição dos nomes da equipe econômica de Lula.

Em tempo: se você quer simular o financiamento de um veículo sem precisar ficar fornecendo dados pessoais para os bancos, nós temos uma calculadora de simulação aqui no Turboway.

Para consultar a tabela de juros de cada banco, veja a tabela do Banco Central.

Fiat Pulse subiu cerca de R$ 15 mil em um ano (foto: Fiat/ Turboway)

Em novembro foram os SUVs compactos que passaram por maior alta na tabela. O Fiat Pulse, que tinha passado por um período com uma leve redução no preço. Agora a versão mais básica, que é manual, encostou nos R$ 100 mil. A versão de topo, Impetus, agora custa R$ 127 mil pelo Brasil e R$ 130 mil em São Paulo – que tem o ICMS mais alto.

Com isso, o Pulse já custa pelo menos R$ 15 mil em relação ao preço do lançamento, há um ano. O Fastback, SUV coupé derivado do Pulse, também subiu de preço. A versão de topo, chamada “Limited by Abarth”, já custa quase R$ 10 mil a mais em relação ao preço de lançamento, 2 meses atrás.

O concorrente direto dos carros da Fiat, o Volkswagen Nivus, também não ficou para trás nesse reajuste. A versão Comfortline saltou de R$ 121.670 para R$ 124.100. A topo de linha já custa R$ 139.770.

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O Hyundai Creta também subiu e agora a versão mais básica custa R$ 124 mil. A mais cara, a Ultimate 2.0, custa agora R$ 170 mil em São Paulo. O reajuste do Creta ficou em cerca de R$ 1500 a mais em relação a outubro.

O Chevrolet Tracker, que vem atingindo boas vendas, também subiu. A versão mais básica sai agora por R$ 120 mil. O Premier, versão de topo, subiu para R$ 145 mil.

Carros vão continuar subindo de preço?

Não há previsão para a redução da taxa de juros no Brasil, que alta serve neste momento para controlar, ou estabilizar, a inflação. O preço dos combustíveis e o dólar em alta são fatores que também contribuem para o aumento do custo das montadoras.

O que faria o preço ser reajustado para baixo? A diminuição da taxa de juros, possível apenas já com o novo governo e um cenário mais favorável para o aumento de produção (e oferta) da indústria.

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