Carro mais vendido do Brasil: Hyundai HB20 lidera em setembro

Modelo da Hyundai superou o Fiat Strada em setembro, em mais um mês marcado pela falta de peças.

O Hyundai HB20 foi o carro mais vendido do Brasil em setembro. Foram 7.147 vendas, contra 6.852 do Fiat Strada, segundo colocado no ranking de emplacamentos, segundo a Fenabrave. Em terceiro, outro modelo da Stellantis: o Jeep Compass emplacou 6.823 unidades.

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HB20 foi o carro mais vendido do Brasil em setembro

No acumulado do ano, o HB20 é vice-líder, atrás do Strada. São 85 mil vendas da picape da Fiat, contra 67 mil do hatch da Hyundai. No top 10 do ano, 5 são modelos da Stellantis – além de Strada, Argo (65 mil), Mobi (59 mil), Renegade (58 mil), Toro (54 mil) e Compass (50 mil).

Chama a atenção uma briga entre modelos Volkswagen. Com mais emplacamentos em setembro (5,7 mil x 3,1 mil), o T-Cross encostou no Gol nas vendas acumuladas em 2020. O Gol é o décimo mais vendido no ano, com 995 a mais do que o SUV compacto.

A disputa interna na VW e em todas as montadoras é motivada pela falta de semicondutores no mercado. A Volks, por exemplo, está deixando de fabricar modelos Gol em Taubaté/SP, que vem sofrendo com consecutivas paralisações na produção.

A Fiat – e por consequência a Stellantis – deve sofrer com a produção no último trimestre do ano, já que a montadora italiana anunciou layoff na planta de Betim/MG.

Fenabrave piora projeção

Na soma das vendas, 2021 está 13% melhor do que 2020, ano fortemente impactado pela pandemia. Por outro lado, a Fenabrave contém as expectativas ao revisar para pior a projeção de vendas.

Antes, ao fim de dezembro, 2021 fecharia com crescimento de 11,6%. Agora, a alta não deve superar 4,8%.

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“Estamos diante de muitas incertezas e da maior crise de abastecimento de veículos já vivida, nos últimos anos. Isso nos fez reduzir as expectativas de crescimento para o ano, infelizmente”, disse Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave.

“Vivemos, hoje, possivelmente, o ponto mais crítico dessa crise de abastecimento de veículos, mas acredito que, nos primeiros meses de 2022, teremos uma clareza maior sobre a resolução do problema”, completou.

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