Foi a BMW revelar o visual do seu novo sedã Série 7 para os fãs da marca se dividirem. Os mais conservadores odiaram de cara, alegando que a marca rompeu com sua tradição sóbria. Os menos conservadores apoiaram a iniciativa, dizendo que os tempos mudaram e que é preciso pensar em futuro.
A polarização entre os fãs de BMW ganhou corpo nas redes sociais, sobretudo no Twitter. E o principal motivo foi a grade frontal, outrora pequena. A montadora não economizou no design e ‘carregou’ a peça, quase que tornando ela o próprio carro.
Colocado contra a parede, o chefe de design da BMW Domagoj Dukec ‘culpou’ os próprios clientes. “Eles querem um carro mais irracional, querem pagar mais ara ter essa expressão emocional e realmente querem aparecer”, disse.
A BMW está em posição de conforto para ousar. Em 2021, a marca bateu seu próprio recorde e vendeu 2,2 milhões de veículos no mundo todo. Vale lembrar que ela atingiu essa marca mesmo enfrentando a escassez de microchips e as dificuldades da pandemia, como todas as outras montadoras. A BMW vendeu 220 mil carros a mais do que a Mercedes e 410 mil a mais do que a Audi em 2021.