Após vitória na Justiça, quando Fusca chinês chegará ao Brasil?

Com registro permitido no Brasil, faltava saber quando a GWM irá trazer fusca chinês ao país

O judiciário brasileiro abriu as portas para que a GWM copie o design do Fusca em seu modelo elétrico aqui no Brasil. A pergunta que fica é: quando o Fusca chinês chegará ao Brasil?

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É cedo dizer, já que a decisão judicial foi sobre o início de todo esse processo, o registro. O judiciário permitiu apenas que o Fusca chinês fosse registrado regularmente no INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Em outras palavras, a Volkswagen tentou barrar, neste primeiro momento, que o carro da GWM fosse registrado no país.

Fusca chinês chegará ao Brasil? Modelo tem quatro portas, mas o restante é bem parecido com o que estamos acostumados

O próximo passo será a GWM aproveitar a vitória judicial para fabricar ou importar o Fusca chinês para o Brasil. A empresa, no entanto, ainda não decidiu a respeito. “Até por um posicionamento global, a empresa precisa manter sempre disponível a possibilidade de comercializar qualquer produto da sua linha em qualquer mercado do mundo”, declarou a empresa de forma vaga.

O Ora Ballet Cat, nome verdadeiro do Fusca chinês, tem bastante pegada. A versão topo de linha desenvolve até 544 cavalos, tem tração integral e 500 km de autonomia. É de deixar qualquer dono de Fusca original com inveja.



Ele também é maior. São 4,40 metros de comprimento contra 4,02 metros do Fusca original. Esse espaço extra garantiu que o carro virasse um quatro portas e deu mais espaço para quem senta no banco de trás. Também são 1,88 m de largura, 1,63 m de altura e 2,75 m de entre-eixos, todos bem maiores que o original.

O modelo elétrico chinês tem diversos detalhes para chamar atenção do público feminino, como interior em cores pastéis suaves, espelhos maiores, e porta-maquiagem.

Fusca chinês chegará ao Brasil? Veja como o Ora Ballet Cat é internamente

Durante o processo, a Volkswagen argumentou, com razão, que o modelo da GWM é “uma cópia escancarada do icônico Fusca, como se não houvesse leis em nosso país que salvaguardassem os esforços alheios e vedassem a concorrência desleal e parasitária e a associação indevida”. E empresa está recorrendo e ainda tenta reverter a decisão.

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A Volkswagen tentou e perdeu na Justiça, pelo menos por enquanto. Mas se há algum tipo de preocupação, não seria melhor se ela própria investisse em um fusquinha elétrico? Enquanto a Volks pensa, a GWM vai lá e faz…

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