Desde 2018 a Volkswagen não registrava um mês tão bom em exportações de veículos como em outubro deste ano. Foram comercializados 12.049 unidades para fora do país, número que só fica menor, nos últimos tempos, do que em abril de 2018, quando foram embarcados 18.752 modelos.
No acumulado do ano, foram vendidos para outro países 78.623 unidades, alta de 48,5% na comparação do mesmo período, ou seja, janeiro a outubro, de 2023. Nos 10 primeiros meses de 2023 foram exportados pela Volkswagen 52.940 unidades.
Os números contrastam com o restante do mercado. Na soma de todas as montadoras, incluindo a Volks, o Brasil exportou menos este ano. Nos 10 primeiros meses foram vendidos 310.129 modelos, contra 335.722 no ano passado, retração de 7,6%.
De fato, a VW é quem puxa as exportações no país. Desde que se instalou no Brasil, já embarcou mais de 4,2 milhões de modelos, de todos os tipos. A montadora é a líder do ranking com folga.
Embora o T-Cross brasileiro tenha tido sucesso fora daqui, ele não está nem no pódio das vendas. A liderança de exportações cabe ao VW Polo, modelo que está entre os mais vendidos também em solo nacional, graças à versão mais barata Polo Track. Foram 26.953 exportações do hatch este ano.
Depois do Polo, completam o pódio o VW Saveiro e o VW Nivus, com 21.902 e 13.188 vendas respectivamente. O T-Cross é o quarto da lista, com 12.932 vendas de janeiro a outubro.
A Volkswagen do Brasil concentra suas exportações atualmente em 18 países: Argentina, México e Colômbia – os três principais mercados, em volume de embarques, respectivamente – além de Aruba, Bolívia, Chile, Costa Rica, Curaçao, El Salvador, Equador, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, St. Maarten e Uruguai.
