A GM vai demitir, de uma só vez, mil funcionários em suas unidades de produção. A própria General Motors fez o anúncio aos trabalhadores por meio de um comunicado interno.
“À medida que construímos o futuro da GM, devemos simplificar para obter velocidade e excelência, fazer escolhas ousadas e priorizar os investimentos que terão o maior impacto”, é o que disse a empresa em parte do comunicado.
As demissões devem ocorrer pelo mundo todo, mas se concentrar, princpalmente, na cidade sede da empresa, em Detroit, EUA. Deve atingir, em grande maioria, o setor de softwares e focar nos cargos de engenheiros.
A empresa investiu pesado em engenharia de software nos últimos anos e agora parece estar arrependida, ao dar um passo para trás. O recuo coincide com um momento em que a empresa é criticada por falhas justamente em softwares.
O caso recente mais conhecido foi a escolhada GM e usar um sistema próprio de conexão em vez do Apple CarPlay. O software recebeu duras críticas de clientes, mais familiarizados com o espelhamento do próprio celular. Há problemas, também, no infoentretenimento de carros, como o Chevrolet Blazer, que teve as vendas interrompidas por causa da falha.
A GM não mede esforços em demitir, quando ela acha que é o momento. A empresa fechou fábricas inteiras na América Latina em maio e, mais especificamente aqui no Brasil, tem recorrido tanto a demissões voluntárias premiadas quanto a desligamentos comunicados por telegramas. Não há, no entanto, informações de quantas das mil demissões globais ocorrerão no Brasil.