O que aconteceu com a Volvo? Marca perde espaço entre elétricos

Será que a montadora apostou suas fichas nos elétricos cedo demais?

A Volvo tomou uma decisão importante ao tornar toda sua linha 100% elétrica a partir de 2030, com consequências vistas já agora, com parte de seus modelos já saindo de fábrica já sem motores a combustão – incluindo o fim dos modelos a diesel. Mas os números parecem colocar um freio nas pretensões da montadora.

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A Volvo teve um primeiro quadrimestre muito ruim globalmente. Depois de ir bem nos quatro primeiros meses de 2023, a montadora simplesmente viu retrair suas vendas de elétricos na ordem de 27%. Ou seja, em vez de crescer, como crescia em geral o carro elétrico no mundo, ela caiu bem.

A queda foi puxada por uma dupla na qual a montadora aposta muitas fichas. Os EX40 e EC40 (sucessores do XC40 e C40) vendem muito pouco nos Estados Unidos. Foram apenas 970 unidades comercializadas no primeiro quadrimestre, uma queda expressiva de 65% em relação a 2023.

Foi a maior queda percentual para modelos de uma marca de luxo ainda em linha na história automotiva americana, de acordo com a Cox Automotive, empresa de consultoria que avalia o mercado dos EUA. Ou seja, não foi algo simples e corriqueiro. As notícias só não foram piores porque a Volvo viu crescer em 5% as vendas de híbridos.



O momento dos carros elétricos é ruim no mundo todo. Empresas reviram suas metas e perceberam que as vendas futuras estavam superdimensionadas. A correção nos números fez com que o valor de mercado de algumas marcas caísse. Há casos de demissões, como na Tesla.

Só que as notícias da Volvo, sem dúvida, parecem preocupar clientes, investidores e o mercado do carro elétrico em geral. Não é de se surpreender se as marcas prorrogarem suas metas de se tornarem 100% elétricas em menos de uma década. E isso inclui a Volvo.

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