Carro elétrico em baixa? Mercado sinaliza que modelos a combustão devem durar mais

Crescimento abaixo do esperado, demissões em massa: o mercado de elétricos preocupa?

As recentes notícias do mercado de veículos elétricos deixaram muito motorista com a pulga atrás da orelha. Estaria o carro elétrico em baixa? O que vemos agora é um prenúncio do quem vem por aí?

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Recentemente, a Tesla de Elon Musk anunciou o corte de 10% de sua força de trabalho, cerca de 15 mil trabalhadores no mundo todo. A queridinha Rivian e até mesmo modelos chineses não estão totalmente empolgados com o momento. “Já foi melhor”, alguns estão dizendo.

De um lado, governos aumentam a pressão para que o carro a combustão seja substituído o quanto antes no mundo. Colocou data e tudo. E coube às empresas criar seus cronogramas de transição para a eletrificação. Algumas empresas simplesmente surgiram já como elétricas, casos da BYD, Tesla, Rivian e VinFast, entre tantas outras.

Mas a projeção de vendas não vendo sendo cumprida mês após mês. Embora existam empresas crescendo abaixo da meta, outras ligaram o sinal de alerta. No caso da Tesla, além de a meta de crescimento não ter sido batida, houve queda de 8,5% nas vendas em relação ao ano passado.



É possível dizer que as montadoras chutaram alto ao criar suas projeções. Porém, não significa, por outro lado, que o carro elétrico irá morrer assim tão rapidamente.

Nos Estados Unidos, mercado que aparenta sofrer mais com a presença global chinesa, as vendas de elétricos vão crescer de 1,2 milhão de unidades em 2023 para 1,9 milhão este ano. De cada 5 modelos vendidos em solo americano, 1 será elétrico.

O crescimento menor do que o previsto, no entanto, deve fazer com que as empresas adiem um pouco seus planos no Ocidente. A GM, que tem meta da ser 100% elétrica em 2030, já disse que não será bem assim, e que os híbidos plug-in ficarão no catálogo. A Ford guardou 12 dos 50 bilhões de dólares em investimentos em eletrificação para um pouco mais adiante do que tinha previsto. E assim por diante.

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A Europa, o cenário é parecido. Gigantes como a Volkswgen estão repensando a próxima década. Os lucros, no entanto, aparentam estar garantidos, pois o nível de aceitação de modelos elétricos alemães na China é surpreendente.

Aliás, caberá à China manter o real peso dos carros elétricos ao mundo. É com os olhos no país asiático que o restante do mundo ficará. Nenhuma curva abaixo da meta causaria tanta preocupação se ela ocorresse na China. Por lá, o entusiasmo pelo carro elétrico parece inabalável.

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