Um Chevrolet Bel Air pode custar até US$ 100 mil – R$ 500 mil – quando completamente restaurado, no EUA. Mas tem quem consegue um por uma ‘mixaria’ de US$ 8,6 mil – R$ 42 mil. Um tapeceiro criativo viu aí uma forma de lucrar, e entrou na jogada.
Na verdade, trata-se apenas da traseira de um Bel Air, mas completinha, com lanternas acendendo e tudo. Ela foi separada do restante do carro e aí recebeu ‘toques de mágica’ do profissional americano.
O tal tapeceiro criativo modificou a área antes destinada para o bagageiro e a revestiu em couro vermelho com inserções em cinza. Toda a área interna é estofada, mantendo a fluidez com a área metálica original do carro.
Falando em originalidade, o sofá Bel-Air está com todas as peças de fábricas: barbatanas traseiras, acabamentos de para-choque, emblemas dourados. Para ligar a lanterna, basta ligar um cabo na tomada 110.
A parte do corte, feita em um ângulo de 90 graus, foi coberta por um tecido cinza. É a parte feia do sofá, que precisa ficar encostado na parede para evitar que seja vista. Como os curiososfatalmente vão querer dar uma conferida ali, o tapeceiro fixou o tecido com parafusos brilhantes.
O sofá ficou com 1,80 m de largura, 81 cm de altura, 96 cm de profundidade, e um peso total de aproximadamente 115 kg. Rodinhas foram instaladas embaixo do móvel para facilitar o transporte.
Não se sabe o que foi feito com o que sobrou do Bel Air 1957, nem o histórico do modelo destruído para virar sofá. Obviamente, o tapeceiro criativo não foi louco o suficiente para comprar um modelo por 100 mil dólares, retirar uma parte, ter uma trabalheira e depois vender por 8 mil dólares. É mais provável que ele tenha restaurado um carro caindo aos pedaços e usado só o que interessava pelo sofá.
Pessoas que viram o sofá comentaram que se lembraram de uma cena icônica do filme Pulp Fiction, em que John Travolta e Uma Thurmam jantam dentro de um carro transformado em mesa de restaurante. E aí, lembra?