Até o dia 7 de agosto a Peugeot trabalha com um desconto de R$ 50 mil em seu elétrico 2008. Com isso o veículo sai por R$ 210 mil e está mais barato que o irmão menor, o E-208, que atualmente custa R$ 225 mil.
É uma oferta de fim de estoque da montadora. O E-2008 é um carro importado da Espanha, mas por lá ele acaba de receber uma reestilização onde trocou o LED da frente, conhecido como “dentes de sabre” por três dentes de cada lado, algo mais parecido com as “garras do Wolverine”.
Mas como é o Peugeot E-2008? Que acessórios ele tem e qual sua autonomia?
Por R$ 210 mil o Peugeot E-2008 se tornou o SUV elétrico mais barato disponível no Brasil. Ele tem seis airbags e é conhecido pela estrutura que traz baixos níveis de vibração para quem está dentro do veículo.
Rendimento
O motor é de 136cv, mas a velocidade máxima chega apenas aos 150 km/h. A saída de 0 a 100km/h é de 9,9 segundos. A bateria do veículo garante uma autonomia média de 234 quilômetros, segundo o Inmetro, rodando em uma velocidade média de 100 km/h. A bateria é de 50 kWh, com garantia de 8 anos ou 160 mil quilômetros.
Seguindo de São Paulo (SP) em direção ao Rio de Janeiro (RJ) pela via Dutra, a autonomia seria suficiente apenas para chegar na divisa de estados, na cidade de Queluz (SP). Ainda é pouco para um SUV em um país com distâncias muito longas como o Brasil. A Peugeot diz que a autonomia pode ser de até 345 km.
E para carregar? O tempo de carregamento em um eletroposto é de 30 minutos para recuperar 80% da carga. Se for uma recarca em casa, são 16 horas na tomada convencional ou 5 horas em uma tomada trifásica com wallbox.
Mesma plataforma dos novos Jeep
Ponto forte do E-2008 é que ele é desenvolvidos sobre a plataforma da Peugeot que é considerada a mais promissora dentro da Stellantis. Tanto é que ela foi a eleita para ser a base dos novos Jeeps e Fiats elétricos.
Os novos Fiat 600 e o Jeep Avenger foram construídos também sobre esta plataforma. Portanto quem arriscar R$ 210 mil no veículo terá a certeza de estar com um produto de qualidade em mãos.
Interior
Por dentro o E-2008 tem um agradável painel todo digital e o posicionamento de todo o controle do carro ao alcance do motorista, inclusive com o volante de menor diâmetro, sensação na linha Peugeot. Os bancos são em couro alcantara, com acabamento esportivo.
A central multimídia é de 10 polegadas, tem as informações de consumo e autonomia do carro, mas na essência é a mesma que equipa outros veículos da marca.
O veículo também tem teto solar panorâmico e porta-malas de 434 litros, pouco menor que seu concorrente direto, o Chevrolet Bolt. Só para continuar na comparação, o E-2008 é 10 centímetros maior que a versão SUV do Bolt, também disponível no Brasil.
Em termos de tecnologia o E-2008 conta com alerta de colisão, frenagem de emergência, alerta de atenção e fadiga, reconhecimento de placas de velocidade na rodovia, sistema de alerta de ponto cego, sistema de permanência em faixa e piloto automático.
Vale a pena o elétrico?
Se vale a pena ou não comprar o E-2008 ou qualquer outro veículo elétrico no momento, só a sua necessidade pode dizer. No entanto o preço atual deste veículo é o melhor desde o seu lançamento e também muito atraente perto de seus concorrentes elétricos e até dos convencionais.
O Chevrolet Bolt segue acima de R$ 250 mil e o Nissan Leaf já chega nos R$ 290 mil. Na faixa de elétricos mais baratos você encontrará apenas os compactos da Renault (Kwid e Zoe) e os da BYD.
Carro elétrico ainda é algo caro e distante da realidade da maioria dos brasileiros. O E-2008, assim como todos os elétricos a venda atualmente no Brasil, é importado e cobra por isso. Portanto é importante visitar uma concessionária e saber o preço das revisões e das peças.
Atualmente essas revisões já têm preços semelhantes aos dos veículos convencionais. Você pode conferir os preços da Peugeot nesta página.
A bateria é o componente mais caro de um veículo assim. É uma peça que se for danificada você terá muitos problemas. O E-2008 tem 8 anos de garantia na bateria, resta ao condutor fazer bom uso do carro para não perder essa garantia. Ou dizendo melhor: qualquer gambiarra ou conserto feito fora da uma oficina autorizada que envolva o motor ou a bateria pode colocar em risco essa garantia.