Aramco, Cognizant, BWT… o que fazem os patrocinadores da Fórmula 1?

Marcas desconhecidas no Brasil, mas com grande apelo ao público mundial da categoria. Você já deve ter se perguntado sobre elas e nós contamos quem são.

A Fórmula 1 é uma vitrine mundial de marcas, porém muitas das empresas que anunciam nos carros e nos circuitos são completamente desconhecidos dos brasileiros porque não atuam no Brasil ou porque atuam em áreas muito específicas.

Separamos algumas marcas de patrocinadores da Fórmula 1 que aparecem com frequência durante as transmissões. Você já conhecia algumas delas?

Tag Heuer e Rolex (relógios)
A Tag Heuer aparece há muito tempo nas transmissões. A marca de relógios suíços foi por muitos anos a responsável pela telemetria da F1. Foi substituída pela Rolex, outra marca de relógios, mas inglesa. Agora a Tag Heuer patrocina equipes.

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Os relógios são muito associados ao luxo em que está posicionado o público da Fórmula 1. Por isso é interessante para estas marcas manter seus produtos não apenas na tela, mas no braço dos pilotos.

QG da Aston Martin
Cognizant dá nome à equipe Aston Martin (foto: divulgação)

Cognizant (TI)
Patrocinadora da Aston Martin. É uma empresa da área de tecnologia sediada nos Estados Unidos e está presente inclusive no Brasil. Mas o que a Cognizant faz?

A empresa trabalha em consultoria em tecnologia da informação para indústrias e grandes grupos corporativos. Não há um produto da Cognizant oferecido à pessoas normais, como eu e você.

Oracle (software)
Empresa de tecnologia que patrocina a Red Bull. A empresa desenvolve softwares e soluções de bancos de dados para empresas. Apesar de estar no ramo da Cognizant, elas não são concorrentes diretas. A Cognizant utiliza, entre outros, os produtos da Oracle para atender seus clientes.

Telcel (telefonia)
A Telcel é uma operadora de telefonia celular do México, do mesmo grupo da Claro aqui no Brasil. A Telcel patrocina a RedBull e o principal motivo é que a equipe tem um piloto mexicano: Sérgio Perez.

Aramco, Liqui Moli e Petronas (petrolíferas)
São empresas distintas, mas ambas da área de exploração de petróleo. A Saudi Aramco é a maior empresa petrolífera do mundo em reservas de petróleo e um dos principais patrocinadores da Fórmula 1.

Um fato curioso é que a parceria global entre Aramco e F1 foi anunciada em 2019. Foi justo no período em que a FIA anunciou que pretendia reduzir as emissões de poluentes da categoria. A Aramco é um dos maiores poluentes do planeta.

Totem da Aramco na Fórmula 1
Aramco é uma das maiores investidoras em propaganda na categoria (foto: F1/ divulgação)

A F1 é uma grande vitrine para as petrolíferas. Tanto que a Petrobrás já patrocinou a Mclaren no passado. Além da Aramco estão presentes a Mobil e Shell (estadunidenses), a Liqui Moli (alemã), Castrol (inglesa) e a Petronas (Malásia), que patrocina a Mercedes.

Ineos (química)
Não apenas patrocinadora da Mercedes-Benz, mas uma das donas da equipe. A Ineos é uma empresa química inglesa que investe na categoria.

Crypto, Nuvei e Moneygram (financeiras)
A primeira é especialista no comércio mundial de criptomoeda. A segunda e terceira são empresas de pagamentos digitais e transferência de valores.

A Nuvei é canadense e está no capacete de Lewis Hamilton. A Moneygram investe dinheiro na equipe Haas. As três têm operações no Brasil.

BWT (água)
É conhecida por pintar de rosa e azul todo lugar por onde passa, inclusive o carro da equipe Alpine. A BWT é austríaca especializada em tratamento e purificação de água. Entre seus produtos estão desde garrafas de água com filtro até aparelhos para banheiros e piscinas.

Carro da Alpine com logo da BWT
Alpine com a pintura rosa da BWT (foto: divulgação)

A BWT chegou a participar do comando de uma equipe, a Racing Point, que depois virou Aston Martin. A empresa informa em seu site que vende alguns de seus produtos também no Brasil.

Gulf Air (aérea)
Empresa aérea do Bahrein e do Emirado de Abu Dhabi. A empresa tem uma frota pequena se comparada a outras aéreas da mesma região e até mesmo às nossas aqui do Brasil. Porém a sua participação está ligada ao interesse dos árabes na categoria.

Avião da Gulfair em foto de divulgação da empresa

A Gulf Air não tem voos para a América do Sul, mas possui parceiras que fazem conexão com a região.

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