A taxa de juros está em alta e em agosto de 2022 a taxa média para financiamento de veículos é de 1,8% ao mês. Taxa alta! Em março deste ano a média era de 1.4%, segundo informações fornecidas pelo Banco Central.
Em tempo: se você quer simular o financiamento de um veículo sem precisar ficar fornecendo dados pessoais para os bancos, nós temos uma calculadora de simulação aqui no Turboway.
Se você está pensando em comprar um veículo zero quilômetro, tem a possibilidade de encontrar taxas mais baixas diretamente com os bancos das montadoras. Como são instituições financeiras voltadas principalmente para isso, elas costumam forçar taxas menores para aumentar vendas.
Segundo o Banco Central, a menor taxa atual é da BMW Financeira, que financia veículos a 1% ao mês. O Banco Volkswagen oferece a 1.2%.
Entre os bancos convencionais a menor taxa atual é do Banestado, no Rio Grande do Sul, com taxa de 1.8%. Em seguida vem o Bradesco, 1.86% e o Banco do Brasil, 1,95%.
A Caixa oferece crédito de 2%. Santander e Itaú já oferecem taxas acima de 2%. As taxas podem ser consultadas aqui.
E a taxa zero? Algumas montadoras aplicam taxa zero em condições muito específicas. A Volkswagen, por exemplo, tem promoção nesse sentido para T-Cross, Nivus e Taos. Mas há condições bem restritas. O cliente deve dar entrada de 50% e o parcelamento do restante pode ser feito no máximo em 18x.
No caso do Taos, um carro de mais de R$ 210 mil, seria necessário dar pelo menos R$ 105 mil e parcelar o restante em 18 parcelas de R$ 5.900. Puxado!
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Os juros vão diminuir?
No momento não é possível fazer uma previsão sobre diminuição de juros. Em um momento de inflação alta a tendência do Banco Central é aumentar a taxa básica de juros e isso puxa a taxa em todos os modelos de financiamento. O consórcio fica de fora, já que está fora desta modalidade. Fica a dica!
O Banco Central deve voltar a diminuir a taxa de juros quando estivermos com inflação controlada. Isso não vai acontecer este ano. Primeiro porque há uma expectativa sobre os gastos do governo que já furaram o limite imposto no “teto de gastos”. Segundo porque há uma crise mundial impulsionada pela pandemia e também pela guerra na Ucrânia.
