Quem não tem costuma se perguntar quanto custa manter um carro. E mesmo quem possui um nem sempre está fazendo as contas da forma certa. O Turboway vai mostrar que existe um índice para isto e que ele caiu 2,1% em julho, a primeira queda de 2022.
É a Inflação do Carro, medida mensalmente pela Agência Autoinforme. São levados em conta cinco grupos: peças de reposição, serviços de oficina, preço do seguro, impostos e gastos com combustível.
E foi a queda de 10,2% no preço dos combustíveis que puxou a deflação do custo de manutenção dos veículos. O valor pago para encher o tanque representa 35% dos custos para se manter um carro, calcula a agência.
A queda geral só não foi melhor porque dois dos cinco índices subiram. O custo com oficinas mecânicas – mão de obra de revisões, alinhamentos e balanceamentos – subiu 5,8%. E o preço de seguros cresceu outros 6,8%.
Já o valor gasto na cesta de peças de reposição – tais como óleos, filtros, limpadores e pneus – caiu 3,17%. E o valor dos impostos, quinto quesito, se manteve em julho.
Somando todos estes índices, a agência calculou a queda de 2,1% no custo de se manter um carro em julho. No total, para manter um seminovo compacto, o motorista desembolsou R$ 2.026,55 e julho, contra R$ 2.070,75 em junho.
Ou seja, mesmo que se tenha um carro quitado, é preciso separar quase dois salários mínimos por mês para poder mantê-lo. O custo pode variar caso o dono ainda tenha que pagar por uma vaga de garagem e se ele lava o automóvel com muita frequência.