A Fórmula 1 entrou de férias logo depois do GP da Hungria, vencido por Max Verstappen, mas Fernando Alonso e a equipe Aston Martin não pararam. O piloto espanhol assinou com a equipe da família Stroll e vai ocupar a vaga deixada por Sebastian Vettel, que anunciou a aposentadoria ao fim da temporada 2022.
Se Vettel deixa a F1 com 35 anos recém completados, Alonso, de 41, vai esticar sua permanência até, pelo menos, os 43 anos de idade. O contrato com a Aston Martin será de ‘múltiplos anos’.
“Toda a empresa está muito empolgada em trazer a incrível experiência de Fernando e seu brilhante ritmo e habilidade de corrida para a equipe”, disse a Aston Martin em comunicado.
Apesar de fazer uma boa temporada pela Alpine, chegando aos pontos em 9 de 13 corridas, Alonso não tinha contrato garantido com a equipe do grupo Renault para 2023. Oscar Piastri é o mais cotado para dividir os pits com Esteban Ocon no ano que vem.
Alonso já acumula 21 temporadas desde a estreia em 2001 pela Minardi. Bicampeão pela Renault em 2004 e 2005, só ficou de fora nas temporadas 2002, quando foi piloto reserva da Renault, e 2019 e 2020, quando disputou mundiais de resistência – com duas vitórias na icônica 24h de Le Mans e um título correndo de Toyota.
Em 2021 ele voltou para a F1 disposto a bater recordes. E o novo contrato irá garantir a ele o maior número de GPs, superando Kimi Raikkonen, atual líder com 353 corridas. É verdade que Alonso já deve bater a marca este ano, mas a continuação da carreira o fará ampliar ainda mais o recorde.
Ele também deve ampliar outra marca: a de voltas completadas. Ele assumiu a ponta no GP da França, com quase 19 mil giros, 1.500 a mais do que Lewis Hamilton, piloto em atividade que mais se aproxima do espanhol.