ANP voltou a pesquisar mais de 4,4 mil postos e o resultado é desanimador
O preço da gasolina sobe sem parar desde a primeira semana de agosto. Pela oitava semana seguida, o preço do combustível foi reajustado para cima, revela a pesquisa semanal da ANP – Agência Nacional do Petróleo. O preço médio nacional foi de R$ 6,076 para R$ 6,092 o litro, acumulando alta de mais de 32% no ano.
Desta vez, um dos vilões do aumento foi o etanol, que é misturado na gasolina supostamente para barateá-la. O etanol vem escalando preços também e nesta última semana subiu de R$ 4,704 para R$ 4,715.
Em outras palavras, o motorista comum fica sem ter o que fazer, já que os dois principais combustíveis de carros de passeio do país, responsáveis pelo principal tipo de motorização nacional em número de emplacamentos, a flex, sobem sem parar.
Para desanimar ainda mais, o presidente Jair Bolsonaro admitiu que será difícil diminuir a quantidade de etanol agregado à gasolina por pressão do setor.
O óleo diesel teve um ligeiríssimo recuo, abaixo de 1 centavo, saindo de R$ 4,709 para R$ 4,707. A ANP fez a pesquisa em 4.487 postos espalhados pelo país.
Onde tem a gasolina mais cara?
O município de Bagé/RS segue tendo a gasolina mais cara do Brasil, segundo a pesquisa da ANP. O litro do combustível sai por até 7,236. Já a gasolina mais barata do Brasil fica em Osasco/SP: R$ 5,049, de acordo com o levantamento.
Em fevereiro, já havíamos nos espantado quando o preço da gasolina passava da marca dos R$ 5 o litro. Agora, o R$ 7 parece ser o novo normal.